Captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS), um conjunto de tecnologias que oferece soluções para muitos setores de difícil redução, como por exemplo petroquímica, aço, cimento e fertilizantes. No entanto, de acordo com a McKinsey e visando as metas net zero para 2050, o CCUS precisaria se expandir globalmente ao menos 120 vezes mais em relação aos níveis atuais, para um volume de pelo menos 4,2 gigatoneladas anuais de CO2 capturado.
Existem duas rotas para o CO2 capturado:
CCU, utilização para conversão em produtos, como combustíveis, produtos químicos e materiais de construção
CCS, armazenamento permanente, por ex. para recuperação melhorada de petróleo e gás (EOR/EGR)
Apesar do CCU ter o benefício adicional sobre o CCS, de gerar receita com os produtos, o potencial como um todo é altamente dependente de fatores como fonte de emissões, indústria, tecnologia de captura, transporte, bem como localização e tipo de armazenamento.
A dispersão dos pontos de emissões leva a altos custos e desafia economicamente a maioria dos projetos de CCUS. Como os custos de captura e transporte também precisariam ser compensados, o conceito de hubbing, de centralização, torna-se relevante. Segundo a McKinsey haveriam cinco arquétipos emergentes:
Grandes centros de emissores, como perto de usinas termoelétricas, instalações de processamento de ferro, aço ou cimento
Centros intersetoriais, basicamente parques industriais
Centros de armazenamento, perto de portos marítimos e formações para armazenamento geológico
Centros emissores menores, como por exemplo perto de biorrefinarias de etanol
Centros de remoção de carbono, perto de oleodutos, áreas de processamento de CO2, como para combustíveis sintéticos para aviação
Clique na imagem abaixo para ler mais, inclusive como acelerar o desenvolvimento desses hubs.
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