De acordo com Asia Nikkei, a Petrobras estabeleceu parceria com a empresa química japonesa Kureha. O objetivo é desenvolver uma nova maneira de usar o dióxido de carbono capturado em campos de petróleo offshore, em vez de queimá-lo ou armazená-lo.
Num esforço conjunto com o Kitami Institute of Technology, Kureha começará a desenvolver um novo catalisador, que utilizará o carbono do metano e o transformará em pó. O pó pode ser usado para produzir nanotubos de carbono, material usado em baterias de íon-lítio, dispositivos eletrônicos e peças automotivas.
O gás natural, um subproduto comum em plataformas petrolíferas offshore, é normalmente queimado no local a uma taxa média de 200 kg de metano por hora. Ou seja, um desperdício na forma de um gás muito mais potente que o CO2 do ponto de vista de aquecimento da atmosfera.
A tecnologia deste novo catalisador que decompõe o metano em hidrogênio e carbono será testada em uma plataforma de petróleo da Petrobras na costa do Brasil, bem como em outros lugares.
E em termos de tecnologias CCS já disponíveis comercialmente, no último dia 28 de agosto o Global CCS Institute publicou uma atualização do seu compêndio tecnológico anual "State of the Art: CCS Technologies 2023". Como verá, o relatório de 121 páginas apresenta em detalhes novas tecnologias inovadoras ligadas a cada etapa da cadeia de valor da CCS, além de uma perspectiva de como e onde estas tecnologias estão sendo aplicadas.
Clique na imagem abaixo para baixar o relatório.
Especificamente sobre o Brasil, consulte aqui o 1º Relatório Anual CCS lançado em junho de 2023 pela CCS Brasil. Inclui referência ao projeto BECCS de etanol de milho, cujo ciclo acarreta emissões negativas de CO₂.
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