Hoje é sexta-feira, 5 de abril de 2024.
Esta semana postamos uma atualização sobre a gênese do hidrogênio natural, fruto de uma pesquisa que está sendo realizada pela empresa multinacional francesa de energia Engie na bacia do rio São Francisco, nordeste do Brasil.
Conforme prometido, falaremos hoje sobre o mineral olivina, sobre seu papel na geração de hidrogênio natural e na próxima segunda-feira sobre um método de remoção de carbono pelos oceanos já em teste nos Estados Unidos, que aumenta a absorção de CO2 pela água do mar.
O mineral olivina é um silicato de ferro e magnésio com a fórmula química (Mg, Fe)₂SiO₄. É um mineral comum no subsolo da Terra, um componente relevante do manto superior. De cor amarela a amarelo-esverdeada, decompõe-se rapidamente na superfície, o que significa a produção de outros elementos através de processos físico-químicos naturais.
O site da Engie traz um esquema claro – foto abaixo – da percepção da gênese do hidrogênio natural, tendo a olivina como ponto de partida. Inclui um vídeo de 30 segundos “The hydrogen system: generation, migration, accumulation and emissions from the surface” mostrando tudo isto. Clique na imagem abaixo para assistir.
Como você verá, o hidrogênio naturalmente gerado pode:
ser consumido por microrganismos ou reagir com outros elementos químicos.
migrar para a superfície através dos “círculos de fadas” (ver o post mencionado acima, sobre a bacia do rio São Francisco no Brasil).
ou ficar preso no subsolo e acumular-se em ambiente rochoso. Relembre este post “Descoberta outra mina de hidrogênio natural. Uma das maiores vazões de H2 registradas até agora”.
Em resumo, uma nova fronteira para o hidrogênio natural ser extraído como gás natural. Quem quer ser milionário?
Na próxima segunda-feira publicaremos sobre o papel da olivina em método de remoção de carbono pelos oceanos e que já está sendo testado nos Estados Unidos.