Quarta-feira, 12 de junho de 2024.
De acordo com relatório divulgado em 3 de junho, a International Air Transport Association (IATA) anunciou tendências positivas no setor aéreo.
“A aviação é vital para os ensejos e a prosperidade dos indivíduos e das economias… Sua rentabilidade permite investimentos em produtos que atendem às necessidades dos clientes e soluções de sustentabilidade que precisaremos para atingir emissões de carbono net zero até 2050”, indicou o Diretor Geral da IATA num press release.
Prevê-se que as emissões de CO2 da indústria aérea em 2024 atinjam 935 milhões de toneladas, refletindo o consumo de 374 bilhões de litros de combustível.
Como sabe, o setor está mobilizado em ampliar a utilização do chamado sustainable aviation fuel (SAF).
Como referência, em 2023, foram consumidas entre 450 mil e 500 mil toneladas de SAF. Mas ainda com um custo elevado, de US$ 2.500 por tonelada, ou seja, 2,8x o combustível tradicional.
Apesar disso, a IATA estima que o consumo de SAF poderá aumentar para 0,5% do total em 2024.
Em termos do carbon offsetting and reduction scheme for international aviation (CORSIA), concebido para estabilizar as emissões da aviação internacional, estima-se que serão gastos US$ 600 milhões em 2024.
Apesar de preocupações com mudanças na “determinação política para alcançar emissões de carbono net zero até 2050”, a IATA indica empenho contínuo do setor. E talvez até mais importante do que isso, porque os passageiros expressam elevada confiança neste compromisso, com 82% acreditando ser o objetivo certo e 76% confiando na capacidade de voar de forma sustentável.
Importante mencionar que termina amanhã, 13 de junho, a consulta pública da Comissão Europeia sobre sua Diretiva 2003/87, que detalha regras para calcular os requisitos de compensação no âmbito do CORSIA para emissões até 2026.
O esquema CORSIA consiste em três fases: uma fase piloto (2021-2023), uma primeira fase voluntária (Fase I, 2024-2026) e uma segunda fase obrigatória (Fase II, 2027-2035).
Clique aqui para o press release e o relatório da IATA. Existem versões em inglês, espanhol, chinês, árabe e francês.
