17 de jun de 20232 min
O Japão é bastante ativo quanto aos esforços para reduções de emissões. De liderar a "Iniciativa de Implementação do Artigo 6" ao desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias, com captura de carbono, renováveis ou hidrogénio.
Por isso escolhemos o Japão para concluir esta série de posts sobre Carbon Capture & Storage, a propósito do CCS Tech Summit da próxima semana no Rio de Janeiro, Brasil.
(Japão também será ligação para o post de amanhã!)
Na última terça-feira, 13 de junho, a Japan Organization for Metals and Energy Security selecionou sete projetos CCS avançados para "role model" de negócios, aumento de escala e eficiência.
Segundo o press release, "os sete projetos selecionados visam uma ampla gama de indústrias, como energia elétrica, refinarias de petróleo, aço, química, celulose/papel e cimento, e capturam CO2 emitido de clusters industriais em Hokkaido, Kanto, Chubu, Kinki , regiões de Setouchi e Kyushu, etc., ao mesmo tempo em que visam armazenar aproximadamente 6 a 12 Mtpa de CO2 no total até 2030. Os projetos (cinco dos quais com armazenagem de CO2 no Japão e os dois restantes na Ásia e Oceania) visam garantir capacidade total de aproximadamente 13 Mtpa de CO2. Por meio desses projetos, a JOGMEC buscará atingir aproximadamente 120 a 240 Mtpa de armazenamento de CO2 até 2050 ..."
Para cada projeto são indicadas as empresas envolvidas, fontes de emissão, onde o CO2 será armazenado, qual a capacidade, transporte e resumo. Alguns indicam colaboração futura com CCU e BECCS (vide definições). A cooperação com a Petronas, petrolífera nacional da Malásia, também foi citada.
Clique na imagem abaixo para o press release
Além do CCS, em termos DACCS / DAC e para uma noção do P&D japonês, veja estas postagens de 2022:
Para concluir, uma referência linguistica: em japonês, as formas verbais para presente e futuro são as iguais.