University of Bristol: Nova pesquisa revela países de maior risco com ondas de calor

A pesquisa liderada pela University of Bristol, publicada em 25 de abril, mostra que extremos de calor sem precedentes combinados com vulnerabilidade socioeconômica colocam certas regiões em maior perigo. De acordo com o estudo, aumentam os riscos com a combinação dos seguintes fatores: maior chance de temperaturas recordes, populações crescentes, questões de saúde e sanitárias e energia precária.

O ESG completo. Ótimo.

Áreas como Afeganistão, Papua Nova Guiné e América Central são as primeiras mencionadas.

Em seguida, Pequim e Europa Central também estão na lista de hotspots, por serem regiões densamente povoadas, além de Alemanha, Bélgica e Holanda.

Como o estudo acrescenta a perspectiva social, os "países em desenvolvimento" parecem estar mais em destaque do que os "países desenvolvidos". Mas a realidade é que o risco climático está em toda parte, independentemente do nível de desenvolvimento social e econômico.

Nos próximos dias postaremos sobre a crise hídrica na Europa, o início antecipado da temporada de incêndios florestais no Canadá e alguns outros problemas relacionados à água no México e no Panamá. A propósito, ontem o governo espanhol anunciou bilhões para combater a seca extrema que atinge o país. Como você deve saber, é primavera / verão agora no hemisfério norte.

O coautor da pesquisa Dann Mitchell, professor de Ciências Atmosféricas do Instituto Cabot para o Meio Ambiente da University of Bristol, disse: “Estar preparado salva vidas. Vimos algumas das ondas de calor mais inesperadas em todo o mundo levando a dezenas de milhares de mortes. Neste estudo, mostramos que tais eventos recordes podem ocorrer em qualquer lugar. Governos de todo o mundo precisam estar preparados.”

Clique aqui para o press release da University of Bristol e na imagem abaixo para o trabalho "The most at-risk regions in the world for high-impact heatwaves", disponível na Nature.

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