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"Solo negro" e mudanças climáticas: China enfrenta as piores condições de safra de todos os tempos

Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências estimam que a produção de soja cairá de 40% a 60% e o milho mal crescerá na região se – no cenário mais extremo – todo o seu "solo negro" (black soil, clique para saber mais) for arrancado, não importa quanto fertilizante seja usado. Contra o pano de fundo das mudanças climáticas, disputas comerciais globais e, agora, a invasão da Ucrânia pela Rússia, Pequim intensificou seu foco na segurança alimentar, incluindo esforços para proteger o solo mais precioso do país. Até 2025, a China planeja melhorar em 10% a matéria orgânica em quase 6,7 milhões de hectares de "solo negro". É um bom começo, mas ainda estaria bem abaixo dos níveis desfrutados na década de 1950. O "solo negro" existe em apenas alguns lugares do mundo – na Eurásia central e especialmente na Ucrânia, e no Vale do Red River nos EUA e Canadá – e é tão potente que ocasionalmente criminosos são presos por tráfico no mercado negro. Na China, o solo fértil é produto da geografia da região e de sua história especial. Invernos longos e frios retardam a decomposição microbiana, preservando grande parte da matéria orgânica do solo. E durante a dinastia Qing, os manchus governantes protegeram ferozmente suas regiões nativas, permitindo que a camada de "solo negro" crescesse sem ser perturbada. Clique na imagem para saber mais em artigo da Bloomberg.





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“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

“I am among those who think that science has great beauty”

Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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