Por conta da guerra na Ucrânia, o fornecimento de gás russo à Europa será fortemente racionado no final de 2022 e início de 2023, inverno no hemisfério norte. Receosos de apagões, vários governos estão estabelecendo limites, uma temperatura máxima de aquecimento da ordem de 18 a 19ºC. Veja abaixo alguns casos.
Dinamarca. O país nórdico está limitando o aquecimento a 19°C nos prédios do governo e incentivando as empresas privadas a seguir o exemplo. Bancos, por exemplo, estão distribuindo cobertores aos funcionários.
Holanda. Empresas de energia já reportaram uma redução entre 20% e 25% no consumo de gás. Acredita-se que por conta dos altos preços atuais, seus clientes já estejam antecipando reduções em seus aquecedores. A temperatura também foi reduzida de 21ºC para 19ºC na maioria dos escritórios do governo.
Itália. Desde 1991 tem regras definindo o uso de aquecimento central (riscaldamento centralizzato) com base temperatura média sazonal de cada província. Por exemplo, as áreas do norte e montanhosas, já em outubro são as primeiras autorizadas a usar aquecimento, enquanto algumas do sul não podem fazê-lo até dezembro. Esse ano a) as temporadas foram reduzidas em 15 dias; b) o tempo de uso dos sistemas de aquecimento foi reduzido em uma hora por dia e c) a temperatura máxima também foi reduzida, empresas a 18°C e residências a 19°C.
Clique na imagem abaixo - mapa do riscaldamento centralizzato italiano - para ver matéria da Euronews “What measures are European countries taking to conserve energy?”
Amanhã publicaremos um artigo bem legal sobre a evolução da temperatura na Terra … ao longo de 4,5 bilhões de anos, sua idade, enfatizando seu impacto no ser humano na história mais recente.
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