Segundo comunicado da empresa na última quinta feira 23 de fevereiro, a Petrobras bateu recorde em captura, uso e armazenamento geológico de CO2 (o chamado Carbon Capture, Utilization and Storage - CCUS) em 2022, alcançando a marca de 10,6 milhões de toneladas reinjetadas (equivalente a 5,8 bilhões de m³ de CO2).
De acordo com o Global CCS Institute, a quantidade representa cerca de 25% do total de CO2 injetado pela indústria global no ano passado.
Atualmente, as 21 plataformas que produzem no pré-sal da Bacia de Santos operadas pela Petrobras incorporam a tecnologia de CCUS associada à recuperação avançada de petróleo (EOR – Enhanced Oil Recovery). Ao reinjetar o gás no reservatório, aumenta-se a eficiência da produção e reduz-se a intensidade de emissões de GEE, medida em emissões por barril produzido. E em se tratando dos campos do pré-sal, isso coloca a Petrobrás em posição de vanguarda pela aplicação da tecnologia de reinjeção em águas ultraprofundas, o que as demais petrolíferas do mundo tem feito onshore ou em regiões com lâmina d'agua bem mais rasas.
Como reportamos há alguns dias, as grandes do setor petrolífero como Halliburton Energy Services Inc., Saudi Arabian Oil Co. e Schlumberger Technology Corp. são as maiores também na quantidade de pedidos de patentes para novas tecnologias .
Vários estudos - “Net Zero by 2050" pela International Energy Agency (IEA) e "Global Status of CCS 2022" pelo Global CCS Institute, por exemplo - destacam o CCUS como um dos principais viabilizadores para se alcançar o chamado Net Zero até 2050. E o primeiro Congresso sobre CCS no Brasil foi realizado em setembro do ano passado. Clique aqui para acessar nossos posts sobre CCS com todas essas referências .
E na imagem abaixo para o press release da Petrobrás.