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Mercado de Carbono em Singapura: Imposto sobre Carbono como Base Regulatória e até 5% de Créditos Voluntários de Carbono. Lançamento da Aliança de Créditos de Carbono de Alta Qualidade com a IETA.

Sexta-feira, 16 de agosto de 2024.


Depois da Malásia, China, Indonésia e Índia, hoje é o último post desta semana, com foco nos mercados de carbono na Ásia.


Antes de passarmos por Singapura, vale recordar que há menos de um mês publicamos sobre o Japão. Mais especificamente, sobre uma parceria com uma empresa dos Estados Unidos com o propósito de aumentar a demanda por carbon offsets no Japão.


Singapura é um país insular e uma cidade-estado no sudeste asiático marítimo, onde vivem 5,6 milhões de pessoas. Pela geografia favorável, possui o maior porto daquela região e um dos mais movimentados do Mundo.


No último dia 31 de julho de 2024, o Singapore Economic Development Board (EDB) e a IETA (International Emissions Trading Association) lançaram a Singapore Carbon Market Alliance (SCMA), a primeira plataforma em Singapura destinada a ajudar as empresas a obter créditos de carbono de alta qualidade, do Artigo 6.


Singapura está colaborando ativamente com países semelhantes quanto a créditos de carbono dentro do Artigo 6 do Acordo de Paris. Já assinou Memorando de Entendimento (MoU) com mais de 15 países na América Latina, Ásia, África e Oceânia. Clique aqui para ver quais e saber mais sobre o Singapore's Carbon Markets Cooperation.


O fato dos acordos serem MoUs até agora, significa que não existem créditos para venda daqueles países que cumpram os critérios definidos pelo Governo de Singapura. Trata-se de trabalho conjunto em andamento.


Como você deve saber, o Artigo 6 ainda está sendo discutido, visando obter consenso final na COP.


De acordo com o press release da SCMA, estes créditos podem ajudar as empresas a cumprir seus objetivos climáticos corporativos, contribuir para as ambições de sustentabilidade globais, além de ser utilizados para as Singapore’s Nationally Determined Contributions (NDCs).


As empresas em Singapura, especialmente em setores hard-to-abate, serão autorizadas a utilizar créditos de carbono internacionais para compensar até 5% das suas emissões tributáveis.


Em 2019, como forma de promover práticas mais sustentáveis, Singapura introduziu um imposto sobre o carbono para instalações industriais com emissões diretas de pelo menos 25 mil toneladas por ano.


Clique na imagem abaixo para o press release da IETA.


Como Singapura está focando - diligentemente - em créditos de carbono de alta qualidade, desenvolvedores e fornecedores internacionais interessados ​​serão aceitos pela SCMA exclusivamente mediante convite. Clique aqui para acessar o site da SCMA, incluindo o e-mail de contato para manifestar interesse em se tornar membro.


“Gostaria de destacar que o mercado de carbono é um mecanismo importante em apoio às metas climáticas voluntárias. Embora os requisitos regulatórios estabeleçam a base, os créditos voluntários permitem que as empresas vão além da conformidade.  Quando combinados com uma estratégia de descarbonização séria, estes créditos de carbono voluntários permitem às empresas demonstrar liderança e compromisso, além de impulsionar a sustentabilidade em suas cadeias de suprimentos.” disse o Senior Minister of State for Trade and Industry de Singapura em seu discurso no lançamento do SCMA.




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“Nothing in life is to be feared, it is only to be understood. Now is the time to understand more, so that we may fear less.”

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Madame Marie Curie (1867 - 1934) Chemist & physicist. French, born Polish.

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