O Paquistão é o quinto maior país do mundo em população. O país recentemente sofreu inundações mortais e agora enfrenta uma crise de saúde pública cada vez maior, com malária, cólera e outras doenças se espalhando. As inundações foram causadas por chuvas de monção mais pesadas do que o normal e derretimento de geleiras que se seguiram a uma severa onda de calor, todas ligadas às mudanças climáticas. Relembre aqui nosso artigo de junho passado sobre o Paquistão, intitulado “Na cidade mais quente da Terra, as mães sofrem o impacto das mudanças climáticas”.
Em declarações proferidas na última sexta-feira à Assembleia Geral, o secretário-geral da ONU, António Guterres, implorou para que os países membros ajudassem o Paquistão, vítima de um cálculo sombrio de injustiça climática. Segundo ele, o Paquistão é responsável por menos de 1% das emissões globais de gases de efeito estufa, mas está pagando um preço superdimensionado pelas mudanças climáticas provocadas pelo homem. Hoje é o Paquistão, disse ele, mas amanhã pode ser seu país e suas comunidades. O caos climático está batendo na porta de todos, disse o secretário-geral.
No próximo mês, na COP27 no Egito, “Loss and Damage” devem eclipsar a maioria dos outros tópicos da agenda. As nações em desenvolvimento no ano passado, como sempre, foram às negociações da COP26 em Glasgow, Escócia, pressionando por um processo formal para enviar financiamento e ajuda técnica pagos por nações desenvolvidas.
Clique na imagem abaixo para ler mais sobre o tema “Loss and Damage”, como parte do “The Road to Sharm el-Sheikh: Informal consultations by the COP 26 Presidency and the COP 27 incoming Presidency”, considerando a crescente urgência, particularmente para atender às necessidades dos mais vulneráveis.
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