Hoje é terça-feira, 21 de maio de 2024.
Há poucos dias, a International Emissions Trading Association (IETA) divulgou suas “Diretrizes para o Uso de Créditos de Carbono com Alta Integridade” ( Guidelines for High Integrity Use of Carbon Credits ) estabelecendo orientações claras sobre como os compradores corporativos devem considerar o uso de créditos de carbono rumo aos objetivos do Acordo de Paris.
A IETA, uma associação empresarial sem fins lucrativos, foi fundada em 1999 como o primeiro grupo internacional dedicado à fixação de preços e ao comércio de reduções de gases de efeito de estufa. Com objetivo inicial no Protocolo de Quioto e no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), ao longo do tempo expandiu o foco também para a UE ETS e outros esforços nacionais e subnacionais em todo o mundo, desenvolvendo políticas e frameworks para os Mercados Voluntários de Carbono (VCM).
As Diretrizes destinam-se a empresas envolvidas na ação climática e que acreditam no VCM como um caminho adicional para alcançar os objetivos do Acordo de Paris. Isto significa que negócios no VCM seja algo que caminha em paralelo com esforços internos de descarbonização e redução de emissões das empresas, em linha com metas ambiciosas net zero de curto e longo prazo.
O press release da IETA cita um estudo que indicou que 81% das maiores empresas do mundo ainda não estabeleceram metas net zero. Aqui está um link para esse estudo, da Allied Offsets.
Sobre as “Diretrizes para o Uso de Alta Integridade de Créditos de Carbono” da IETA, em resumo, são as seguintes:
1 – Demonstrar apoio aos Objetivos do Acordo de Paris
2 – Quantificar e divulgar publicamente os perfis de emissões de escopo 1, 2 e 3
3 – Estabelecer um caminho de descarbonização net zero e metas de curto prazo
4 – Utilizar créditos de carbono alinhados à hierarquia de mitigação
5 – Garantir que apenas créditos de carbono de alta qualidade sejam utilizados
6 – Divulgar de forma transparente o uso de créditos de carbono
Na página 9 das Diretrizes há uma ótima tabela comparando 4 casos de uso de créditos de carbono, sob a perspectiva de 6 diferentes orientações, incluindo da própria IETA, SBTi e VCMI.
Clique abaixo para download do documento completo de 20 páginas.
E na imagem abaixo para o press release.
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