Um artigo extenso da Deutsche Welle.
Durante reunião em Brasília no último dia 30 de janeiro, o chanceler federal alemão destacou o potencial brasileiro do hidrogênio verde (H2V), combustível produzido a partir de energias renováveis e que desponta como o principal compromisso das economias desenvolvidas para a descarbonização em setores intensivos em CO2, como agricultura, transporte, indústrias e geração de eletricidade. Como temos relatado com frequencia no Carbon Credit Markets e mais recentemente via Hydrogen Markets ( LINK ).
O Brasil pode se posicionar como um dos principais exportadores de H2V para a Europa e aumentar ainda mais seu prestígio em forntes de “energia verde” no cenário internacional.
O artigo também cita um estudo internacional feito pela consultoria alemã Roland Berger mostrando que o Brasil - por sua geografia tropical - pode se tornar o maior produtor de hidrogênio verde do mundo e atingir um faturamento anual de R$ 150 bilhões a partir de 2050, dos quais R$ 100 bilhões viriam de exportações.
Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), o custo de produção por quilo de H2V a partir da eletrólise da água no mercado internacional, utilizando fontes renováveis, varia entre 3 e 8 dólares. No Brasil, se considerarmos o uso da energia gerada em usinas eólicas ou solares no processo de eletrólise, o custo ficaria entre 2,2 e 5,2 dólares. É o que se chama, em termos econômicos, de "vantagem competitiva". Africa também está de olho nesse potencial, especialmente pela maior proximidade com o mercado consumidor europeu .
“O Brasil tem tudo para ser a Arábia Saudita do hidrogênio a partir de 2030”, diz o economista Nivalde J. de Castro, referindo-se à relevância do país árabe na produção de petróleo. “O desafio é transformar o potencial em realidade”.
Clique na imagem abaixo para o artigo completo.
Comentarios