Exclusivo! Cristalino gera valiosos créditos Social Carbon para a UPL, primeira grande empresa do agro carbono neutro no Brasil.
- Art Dam
- 24 de jul.
- 3 min de leitura
Uma das maiores fornecedoras globais de produtos e soluções agrícolas sustentáveis operando no Brasil. Um dos melhores ecolodges do mundo na região Amazônica. Dois experientes especialistas com propósito. E os respectivos times engajados. Aqui o resultado quando tudo isso se alinha, nas palavras dos próprios protagonistas. Com exclusividade para o portal Carbon Credit Markets.
“Mais do que compensar nossas emissões, estamos investindo na bioeconomia amazônica e mostrando que o agro brasileiro é parte ativa da solução climática”, comenta Rogério Castro, CEO da UPL Brasil, após anunciar ontem a aquisição de 2.464 créditos de carbono de alta integridade, provenientes de projetos de conservação florestal na Amazônia brasileira:
Cristalino, certificado pela Social Carbon segundo a metodologia SCM003.
ABC Norte REDD+ (Grupo Algar), certificado pela Verra, segundo a metodologia VM0015.

Ambas as certificadoras possuem reconhecimento internacional e atuam no desenvolvimento de projetos de conservação da floresta, na biodiversidade e no apoio às comunidades. Os links para os respectivos registros estão incluídos acima.
Sobre o investimento da UPL Brasil, a iniciativa integra um amplo programa de descarbonização da empresa, iniciado em 2022, que abrange ações voltadas para a redução e compensação de emissões.
No Brasil, a UPL contou com apoio da Agrotema Soluções, consultoria especializada em sustentabilidade no agronegócio, responsável pela curadoria e seleção dos projetos, assegurando a integridade socioambiental dos créditos. Veja abaixo o certificado emitido.
“Neutralizar é só o começo. O futuro do agro está na produção com baixa emissão e na integração entre soluções químicas e biológicas. E é nisso que a UPL acredita”, conclui Rogério Castro.

Rogério Teixeira de Melo da Agrotema acrescenta “A escolha de bons projetos é decisiva para consolidar o mercado voluntário de carbono no Brasil, garantindo que os investimentos cheguem a quem realmente protege a floresta e as populações de seu entorno. Nesse cenário, o papel do setor privado é decisivo: compromissos bem estruturados de descarbonização e compensação impulsionam o desenvolvimento de projetos de carbono de alta integridade, que mantêm a floresta em pé e promovem um novo modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia.”
Um dos projetos curados por Rogério Melo foi o Cristalino Carbon Removal Project.
Os créditos de carbono emitidos pelo Cristalino são ex-post, ou seja, só são emitidos após o carbono ter sido removido da atmosfera e verificado de forma independente por empresas auditoras externas. Isso garante que cada crédito represente uma sequestro de carbono real, mensurável e permanente. A primeira emissão de créditos do projeto ocorreu em 2024 e o Cristalino continuará emitindo créditos verificados a cada ciclo por um período total de 10 anos, garantindo que indivíduos e empresas possam compensar suas emissões de forma consistente e com alta integridade.
“O Brasil tem tudo para liderar uma nova economia baseada em conservação e serviços ambientais. Existe uma mudança de percepção no mercado voluntário: há demanda por créditos com alta integridade, responsabilidade socioambiental e impacto real. Projetos como o Cristalino, que removem carbono de fato e conservam florestas de um valor inestimável, estão pavimentando um novo padrão de qualidade no setor.” comenta Alexandre Da Riva do Projeto Cristalino.
Alexandre também administra o Cristalino Lodge, considerado pela National Geographic Traveler um dos 25 melhores ecolodges do Mundo. Aqui mais fotos da região.
Cristalino Carbon Removal Project. Créditos João Paulo Krajewski.
Flávio Ojidos, sócio da Jataí Capital e Conservação, desenvolvedora do Cristalino Carbon Removal Project, complementa:
"O Projeto Cristalino representa uma nova fronteira para projetos ARR apoiados em Soluções baseadas na Natureza. Estruturado na categoria Forests Remaining as Forests, ele se destaca por conservar vegetação nativa, removendo e mantendo estoques de carbono valiosos e promovendo múltiplos benefícios socioambientais. A recente negociação dos créditos a US$ 30 por tonelada comprova o reconhecimento de sua alta integridade, da qualidade metodológica e do impacto real que gera no território — tanto na proteção da biodiversidade quanto na valorização das comunidades envolvidas. Essa operação reforça que projetos bem estruturados, com forte governança e resultados tangíveis, têm espaço no mercado voluntário de carbono de alto padrão."











