Regulamentando pelo Governo brasileiro em 2021 (decreto nº 10.828) a CPR Verde - cédula do produtor rural - cria a possibilidade de agricultores obterem rendimentos por práticas sustentáveis e de conservação de áreas florestais, através de uma commodity adicional.
Com estimativa do governo brasileiro para esse mercado possa atingir cerca de R$ 30 bilhões em quatro anos, a B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, registrou a 1ª CPR Verde em 2022.
Clique na imagem abaixo para ler matéria “Produtor rural passa a ganhar dinheiro por preservar meio ambiente” do jornal digital Poder360, incluindo detalhes de caso na região norte do Mato Grosso, área com cerca de 400 hectares.
O artigo também cita os UCS, Unidade de Crédito de Carbono, produto da metodologia BMV (Brasil Mata Viva) desenvolvida em parceria com a UNESP. Foi a BMV que estruturou o 1ª CPR Verde citado acima.
Sobre essa metodologia, ela apareceu (indiretamente) em nosso post "Pela primeira vez, leilão de imóveis rurais aceitará créditos de carbono como pagamento" . Nos esclarecimentos pré-leilão, questão 5, o Banco do Brasil não aceitou os UCS, preferindo “padrões e termos reconhecidos pelo mercado regulado (MDL … e/ou mercado voluntário …)” e “… cadastrados em plataforma pública como a VERRA … BC Carbon Registry … Markit … que possa comprovar a origem, padrão de certificação e rastreabilidade …”.
Ou seja, processos em estágios bem diferentes em termos de certificação e verificação internacional.
Vide também o post "Voluntary Carbon Markets Integrity Initiative (VCMI) lança o Claims Code" de dois dias atrás.
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