A intensidade de carbono é uma medida do quão limpa é a eletricidade gerada. Ou seja, quantos gramas de dióxido de carbono (CO2) são liberados para produzir um quilowatt-hora (kWh) de eletricidade.
A eletricidade que alimenta um grid vem de uma variedade de fontes, como combustíveis fósseis (petróleo, gás, carvão), renováveis (por exemplo, solar, eólica) ou nuclear. A eletricidade gerada com combustíveis fósseis é mais intensiva em carbono, pois o processo pelo qual é gerada cria emissões de CO2.
É importante conhecer o mix específico de cada país, especialmente porque vários padrões, relatórios e ferramentas de carbono usam esses dados de intensidade média. Vide por exemplo esse post de 2021 "Ferramenta inovadora avalia a pegada de carbono de qualquer site".
A Green Web Foundation - uma organização sem fins lucrativos na Holanda - acaba de lançar uma nova versão da biblioteca CO2.js com os dados mais recentes da Ember e da UNFCCC (United Nations Framework Convention on Climate Change). Também expande o número de países cujos dados de intensidade média estão disponíveis, tornando os cálculos mais robustos. A intensidade de carbono também foi divulgada por regiões e grupos de países:
África 483,78
Ásia 531,78
Europa 298,01
G20 440,39
América Latina e Caribe 238,27
Oriente Médio 514,89
Oceania 446,65
OCDE 338.75
Mundial 435,99
Os BRICS, como referência: Brasil 102,411, Rússia 367,189, Índia 632,406, China 530,214 e África do Sul 709,002
E alguns outros países: Indonésia 623,281, Austrália 503,179, Estados Unidos 367,768, Chile 333,173, Espanha 217,373, Canadá 125,55, Suíça 45,622, Noruega 28,818 e Congo (RDC) 25,362
Dados abertos, acessíveis a todos os programadores, permitem construir ferramentas e aumentar a conscientização por meio de estimativas de carbono. Abaixo algumas ótimas referências da Green Web Foundation:
Se você clicar na imagem abaixo, poderá acessar o Catálogo de Dados EMBER.