O hidrogênio tem grande potencial como forma de energia livre de carbono.
De acordo com a McKinsey, até 2050, o hidrogênio limpo poderia ajudar a reduzir sete gigatoneladas de emissões de CO2 anualmente, o que representa cerca de 20% das emissões causadas pelo homem se o mundo permanecer em sua atual trajetória de aquecimento global.
Mais de 680 projetos de hidrogênio de grande porte foram anunciados globalmente. Os projetos incluem produção, uso industrial em larga escala, transporte e infraestrutura. Na Europa, que responde por 314 dos projetos anunciados, espera-se que o hidrogênio desempenhe um papel significativo no cumprimento das metas de descarbonização. Entre os projetos anunciados na China, cerca de metade do total da Ásia, a maioria se concentra no uso de hidrogênio no transporte. Na América do Norte, a meta é aumentar o fornecimento doméstico de energia de baixo carbono em múltiplas aplicações. Além disso, foram anunciados centros de exportação de hidrogênio na África (post de ontem), América Latina, Oriente Médio e Oceania. Esses hubs poderiam alimentar a crescente demanda na Ásia e na Europa, por exemplo.
Hoje, a maior parte do hidrogênio é produzida a partir de combustíveis fósseis, também conhecidos como hidrogênio cinza. Hidrogênio verde, o hidrogênio limpo é produzido com fontes renováveis. E o hidrogênio azul, com combustíveis fósseis combinados com iniciativas do tipo captura e armazenamento de carbono.
O hidrogênio é complementar a outras tecnologias de fontes renováveis e biocombustíveis, e pode ajudar a descarbonizar diversos setores:
siderurgia e síntese de amônia para produção de fertilizantes
combustível para caminhões pesados, navegação marítima e aviação, incluindo combustíveis sintéticos para embarcações
aquecimento do edifício
armazenamento de longo prazo para redes elétricas
Clique na imagem abaixo para ler mais e ver os 5 gráficos elaborados pela McKinsey.
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