Como temos postado nos últimos dias, os Estados Unidos parecem divididos no que se refere a ESG.
Na segunda-feira passada foi Ron DeSantis, governador da Flórida, que foi ao Twitter e postou: "ESG é uma ameaça à economia americana e às liberdades individuais sobre as quais nosso país foi construído. Está morto ao chegar à Flórida."
No mesmo dia, um interessante artigo da Bloomberg: "Adivinhe quem perde depois da Flórida e do Texas banirem bancos ESG?". A resposta é "um imposto oculto sobre seus residentes no valor de centenas de milhões de dólares adicionais".
O setor privado - juntamente com as gerações futuras - parece comprometido com ESG em favor da proteção dos recursos naturais, direitos humanos, saúde e segurança, engajamento da comunidade, transparência, conformidade com as políticas regulatórias, diversidade, equidade e inclusão. E os investidores gostam desse potencial. Veja exemplo recente to Morgan Stanley. E líderes do setor privado, como Larry Fink, presidente da BlackRock Inc. promovem que ESG é “capitalismo, impulsionado por relações mutuamente benéficas entre você e os funcionários, clientes, fornecedores e comunidades das quais sua empresa depende para prosperar.”
Por outro lado, partes do setor público condenam o ESG como “sem sentido”.
De acordo com aos dados compilados pela Bloomberg, desde que começou seu ataque ao ESG em 2022, o Texas, com seu rating de crédito AAA perfeito, está pagando 19 pontos-base a mais em juros (o equivalente a US$ 1,9 milhão para cada US$ 1 bilhão emprestado) do que a Califórnia, com rating AA, bom, mas pior.
E com toda sua crítica em relação ao ESG, DeSantis está "envenenando" o mercado de dívidas da Flórida com rating AAA. A Flórida agora paga 43 pontos-base a mais em juros (ou US$ 4,3 milhões para cada US$ 1 bilhão em títulos ) do que a Califórnia com um rating de crédito inferior. Ou seja, 0,35% a mais do que antes de 2022. Uma deterioração recorde na Flórida, segundo dados compilados pela Bloomberg. A conta chega cedo ou tarde.
Clique na imagem abaixo para acessar este interessante artigo e análise da Bloomberg.
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