Artigo interessante do portal ESG Investor. Sobre a função de auditoria, também de extrema relevância para questões ESG. Apesar do constante déjà vu dos escândalos corporativos.
Os proponentes the "stewardship" indicam que os padrões de auditoria são fundamentais para os fluxos de informações que chegam aos investidores, para influenciar como os mercados funcionam, aumentar a confiança e como os investidores se envolvem.
Como ouvimos na semana passada durante um curso de ESG do IBGC, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a lucratividade corporativa deve ser uma "recompensa" final, depois de todo o resto devidamente cumprido : o "Ambiental", o "Social" e a "Governança".
Como a auditoria deve funcionar como um “serviço para as partes interessadas” - aliás, a lista de partes interessadas pode variar de empresa para empresa - aqui estão alguns mecanismos ou tópicos específicos de engajamento com eles:
Comitês de auditoria
Rotação de auditoria, ou seja, renomeação do auditor externo de tempos em tempos
Remuneração de auditoria, para garantir que os custos não sejam reduzidos em detrimento da qualidade
Capacitação técnica de auditoria
“A carta da administração” escrita pelo auditor ao Conselho, ao final do processo de auditoria, destacando pontos de atenção, eventualmente publicada. Com linguagem clara.
Auditores que assinam contas que não incorporam adequadamente os riscos climáticos
A próxima fronteira para a auditoria são "assurances" mais robustas para informações materiais relacionadas a ESG. Especificamente relacionado à Governança, há sinergia com a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) de 2002. Adicionalmente, há a atuação do PCAOB - Public Company Accounting Oversight Board - que fiscaliza as auditorias das companhias abertas.
Nos próximos dias publicaremos sobre o IFRS Sustainability Disclosure Standards, pois já está em andamento com o International Auditing and Assurance Standards Board (IAASB), um padrão abrangente para garantia de relatórios de sustentabilidade. A minuta do documento está prevista para junho de 2023, com comentários até dezembro de 2023, para aprovação final até setembro de 2024. Se interessado, você pode acompanhar os desenvolvimentos aqui.
Clique na imagem abaixo para ler o artigo completo do ESG Investor.
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