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Tendências 2023 e Status 2022 para Créditos de Carbono, REDD+ (jurisdicional) e ESG

Na última quinta-feira, 26 de janeiro, ocorreram três webinars relevantes para os mercados de crédito de carbono:


  • Verra, “Carbon Market Policy: The Emergence of Jurisdictional REDD+ & Predictions for 2023”

  • MSCI, “ESG and Climate Trends to Watch for 2023”

  • Sylvera, “How REDD Supports Corporate Climate Goals”


O CEO David Antonioli, explicou sobre o papel da Verra e a evolução nos mercados de REDD+, discutindo o artigo recente do The Guardian. Foi dado destaque ao registro da Verra e ao final, na sessão de perguntas e respostas, mencionou a necessidade de capacitação de mais auditores (jurisdicionais) para REDD+.


A MSCI apresentou outra pesquisa anual de tendências ESG, detalhando como os desafios e oportunidades estão moldando o ambiente de investimento e as empresas, em uma variedade de ângulos: de fundos de crédito de carbono a emissões com seguro e do escrutínio de metas net zero à descarbonização de imóveis industriais, regulamentação, cadeia de suprimentos e questões que afetam a vida cotidiana.


Em seguida, o webinar de Sylvera, explicando o surgimento do “REDD+ jurisdicional”: quando as atividades de REDD+ ocorrem sob uma estratégia (sub)nacional de REDD+ e as contabilizações, como linha de base e monitoramento do desmatamento, são feitas em escala nacional.


Isso significa o surgimento de novos padrões nacionais e estruturas independentes.


Sylvera também divulgou um relatório muito completo “The State of Carbon Credits 2022. Volume 1. Spotlight on REDD+”.


Selecionamos abaixo um trecho do tópico “Country Insights, Brazil


O Brasil tem o maior número de projetos de REDD+ no mundo – 23% de todos os REDD+ com 19 projetos que emitiram créditos.

O Brasil tem o terceiro maior número de créditos emitidos no mundo - 59.272.203 créditos - o que representa 15% dos créditos em VCMs, e uma média de 3.119.590 créditos por projeto no Brasil.

A estrutura governamental do Brasil é descentralizada em vários estados com graus variados de legislação que impactam a proteção florestal. A maioria dos projetos brasileiros ocorre em terras privadas, geralmente pertencentes a grandes proprietários de terras envolvidos em outras atividades comerciais, ao contrário dos projetos do Asia, que normalmente existem dentro de um sistema de governo centralizado e em terras estatais. A governança descentralizada e a ampla privatização de terras no Brasil criam condições favoráveis ​​para o crescimento contínuo do mercado e volumes de crédito.


A Sylvera's possui um sistema de classificação de 3 níveis (+ provisório) para avaliar a qualidade do crédito de carbono. Seus clientes geralmente são grandes instituições que assumiram compromissos net zero e que são grandes compradores de créditos de carbono no mercado.


Clique na imagem abaixo para acessar o relatório, mediante cadastro no portal da Sylvera.


Por último, clique aqui para um recente artigo da Reuters entitulado “Voluntary carbon markets set to become at least five times bigger by 2030 - Shell”.




 CARBON CREDIT MARKETS

« … car rien ne se crée, ni dans les opérations de l’art, ni dans celles de la nature, et l’on peut poser en principe que, dans toute opération, il y a une égale quantité de matière avant et après l’opération ; que la qualité et la quantité des principes est la même, et qu’il n’y a que des changements, des modifications. »

Antoine-Laurent De Lavoisier 1789, Traité élémentaire de chimie.

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