top of page

Sobre a organização sem fins lucrativos de mudança climática que não pediu dinheiro da FTX

Mas conseguiu US$ 200.000.


Se ontem a matéria foi sobre as perspectivas dos (créditos de) carbono tornarem-se algum tipo de moeda através da tokenização e blockchain, hoje, em perspectiva de cautela, publicamos sobre uma curiosa relação entre a FTX e negócios de captura de carbono.


Caso recente e polêmico, a FTX colapsou e pediu concordata há algumas semanas. Era a terceira maior exchange de criptomoedas do mundo.


Pois não é que exchange, baseada nas Bahamas e criada por Sam Bankman-Fried (tradução do sobrenome é “homem do banco frito”) também tinha uma filantropia em sua estrutura, a FTX Foundation. E o “Future Fund” da FTX Foundation era o principal veículo do grupo para fazer doações e investimentos filantrópicos. Cerca de USD 190 milhões no total, segundo a própria empresa.


Agora os credores da FTX estão atrás do que restou (“Pior que a Enron”, segundo John Ray III, liquidante da Enron, em entrevista recente ao Financial Times)


Dentre os recebedores consta uma startup que pesquisa soluções climáticas, de captura de carbono, uma “nonprofit public benefit corporation” registrada na Califórnia. Matéria publicada pela Forbes traz muitas curiosidades.


Dentre elas, que o valor doado parece não ter sido solicitado. De fato, ao final do artigo “Zombies on the blockchain” publicado no site da empresa, como parte dos “terms”, consta o seguinte texto: “… The FTX Foundation, which is associated with the cryptocurrency exchange FTX, previously gave CarbonPlan an unsolicited and unrestricted donation in cash …”. Além disso, o fundador da startup seria cético sobre compensações de carbono.


Enfim, caso realmente curioso conforme artigo da Forbes Digital Assets.


Clique na imagem abaixo para ler “This Climate Change Nonprofit Didn’t Ask For FTX’s Money – But Got $200,000 Anyway



 CARBON CREDIT MARKETS

« … car rien ne se crée, ni dans les opérations de l’art, ni dans celles de la nature, et l’on peut poser en principe que, dans toute opération, il y a une égale quantité de matière avant et après l’opération ; que la qualité et la quantité des principes est la même, et qu’il n’y a que des changements, des modifications. »

Antoine-Laurent De Lavoisier 1789, Traité élémentaire de chimie.

bottom of page