O ciclo global da água parece dinâmico nestes tempos. E há muitas iniciativas acompanhando isso.
Algumas semanas atrás postamos sobre aquíferos offshore - sim, sob o fundo do mar - que foram encontrados na costa dos Estados Unidos, usando novos métodos geofísicos eletromagnéticos.
E ontem cedo, 16 de dezembro, um satélite conjunto da NASA dos EUA e do Centro Nacional Francês de Estudos Espaciais foi lançado para medir os mares, rios e lagos da Terra em detalhes inovadores. O satélite "Surface Water and Ocean Topography" (SWOT) promete ser um divisor de águas para a pesquisa sobre mudanças climáticas e abastecimento global de água. Atualmente, existem dados disponíveis publicamente para apenas 10.000 a 20.000 lagos e reservatórios com mais de um hectare no planeta. O radar do satélite de US$ 1,2 bilhão rastreará a altura, extensão e mudança de elevação da água em quase todos os 6 milhões de lagos e reservatórios do mundo, a cada 10 ou 11 dias. Também permitirá estimarar as vazões dos rios com precisão sem precedentes e dará aos cientistas uma primeira visão 3D dos oceanos.
Note que a França esta bastante ativa nessas frentes ambientais. Relembre aqui nosso recente post sobre a maior usina de hidrogênio da Terra, na fronteira norte da Amazônia, na Guiana Francesa.
Clique na imagem abaixo para saber mais sobre o projeto "Surface Water and Ocean Topography" e navegar pelos recursos no site da missão da NASA. E aqui para um artigo da Nature.
Pos último, um link para todos os nossos posts sobre água, incluindo o mais lido em outubro passado "Rios aéreos: mais importante que créditos de carbono? Parece que sim."
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