Sexta-feira, 13 de setembro de 2024.
Uma forma curiosa - mas com racional científico - de guardar água em uma região seca. Gelada.
Trata-se do assunto da matéria de hoje, enviado por entusiasmada leitora geógrafa de 85 anos.
Antes de detalhar a solução, o envio mostra que estamos todos atentos e querendo ajudar, independentemente de qualquer coisa. Também mostra propósitos e soluções regionais. E que talvez os super-heróis são na verdade aqueles que silenciosamente colocam alguma criatividade na prática, impactando positivamente o mundo “menorzinho” ao seu redor.
Se for questão de reconhecimento, cedo ou tarde o esforço acaba sendo notado. Lembra daquele caso que até virou filme, “The Boy Who Harnessed the Wind”? Aqui o trailer oficial e um video TED com o próprio “boy”, William Kamkwamba do Malawi, Africa.
O caso de hoje também, do indiano Sonam Wangchuk, de Ladakh, nos Himalaias indianos, onde também atua no movimento educacional conhecido como SECMOL.
Ele inventou a técnica “Ice Stupa” que cria geleiras artificiais, usadas para armazenar água de inverno na forma de uma pilha cônica de gelo (foto abaixo).
E acabou reconhecido e premiado por uma importante marca mundial, a Rolex, através da Perpetual Planet Initiatives.
Mas qual a grade “sacada” do inventor?
Simples. Que quanto maior a temperatura, maior a evaporação. Ou seja, se a água já estiver na fase líquida, a próxima fase em ambiente mais quente e aberto seria sua perda na forma de vapor. No caso do gelo há uma fase a mais antes da evaporação, a líquida. Ai pode ser usada na irrigação.
Idéia que merece o prêmio e divulgação. Certamente alguns milhões de terráqueos podem se beneficiar.
Veja mais aqui sobre a Rolex Awards e os mais de 160 premiados, dentre 37 mil projetos avaliados desde o início da iniciativa em 1978.
Por último, sobre mais esforços de sustentabilidade das marcas de luxo, vide imagem e artigo que publicamos durante a COP28 em Dubai, com referência ao True-Luxury 3.0.
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