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Quais os cuidados quanto aos problemas de saúde e doenças em tempos de calor extremo, secas e incêndios florestais. Relatório de Autoridades da Saúde de São Paulo, Brasil.

Sexta-feira, 27 de setembro de 2024.


Há poucos dias o Governo do Estado de São Paulo, Brasil publicou um breve trabalho entitulado “Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar em Tempos de Estiagem, Calor e Queimadas.”


Como tem sido extensamente divulgado, todo o Brasil passa atualmente por forte estiagem e sucessivas ondas de calor que se traduzem tanto em

queimadas quanto em baixa umidade e poluição do ar. Não apenas na região Amazônica e no Pantanal, mas também em regiões mais desenvolvidas em termos de infraestrutura e equipes de bombeiros com o território paulista.


Enfim, tempos que demandam cuidados adicionais com a saúde.


A principal recomendação é para maior ingestão de água, para prevenir quadros de desidratação.


Obviamente a água deve ser potável, evitando assim doenças que possuem alto potencial de disseminação como cólera, febre tifoide, hepatite A e outras diarreicas agudas.


Cerca de 96% da população urbana dos municípios paulistas é abastecida com água da rede pública e regulamente monitorada. Fora da zona urbana, no entanto, populações como as rurais, periurbanas e as que vivem em ocupações irregulares, devem redobrar atenção.


Quando a fonte de água envolver soluções alternativas, importante o uso de hipoclorito de sódio 2,5% para desinfecção da água destinada ao consumo humano, mesmo a partir diretamente de mananciais, geralmente subterrâneos, sem esquecer do armazenamento seguro da água.


Também deve-se atentar para partículas de poluentes derivadas das queimadas, que podem estar presentes junto à água da chuva, cada vez mais reutilizada pela população paulista, e cujos reservatórios devem ser tampados e regularmente limpos.


As doenças transmitidas por água e alimentos podem ser ocasionadas por diferentes agentes etiológicos, sejam eles bactérias, vírus, parasitas ou toxinas, de modo que o período de incubação pode variar de menos de 1 hora há 4 semanas.


O estudo indica os sintomas de forma tanto simples quanto aprofundada, orientando não apenas pessoas como nós, mas também os profissionais de saúde, de forma a se evitar surtos descontrolados.


Clique abaixo para acessar o documento revisado e elaborado em conjunto pelo Centro de Vigilância Sanitária, o Centro de Vigilância Epidemiológica “Profº Alexandre Vranjac” e a Coordenadoria de Controle de Doenças do Governo do Estado de São Paulo.




Por último, mas não menos importante, você poderá também se interessar por nosso post de 2023, The 2023 report of the Lancet Countdown on health and climate change: the imperative for a health-centred response in a world facing irreversible harms.



Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar em Tempos de Estiagem, Calor e Queimadas. Capa de trabalho relativo ao Governo do Estado de São Paulo. Setembro 2024.
Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar em Tempos de Estiagem, Calor e Queimadas. Capa de trabalho relativo ao Governo do Estado de São Paulo. Setembro 2024.

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