À medida que as concentrações globais de metano sobem para mais de 1.900 partes por bilhão, quase o triplo dos níveis pré-industriais, alguns pesquisadores temem que o próprio aquecimento global esteja por trás do rápido aumento. Uma pista está na assinatura isotópica das moléculas de metano. A maioria do carbono é carbono-12, mas as moléculas de metano às vezes também contêm o isótopo mais pesado carbono-13. O metano gerado por micróbios – depois de consumirem carbono na lama de um pântano (inclusive regiões com derretimento de geleiras) por exemplo – contém menos 13C do que o metano gerado pelo calor e pressão dentro da Terra, que é liberado durante a extração de combustível fóssil. Ao estudar o metano aprisionado décadas ou séculos atrás em núcleos de gelo e neve acumulada, bem como gás na atmosfera, eles conseguiram mostrar que, por dois séculos após o início da Revolução Industrial, a proporção de metano contendo 13C aumentou. Mas desde 2007, quando os níveis de metano começaram a subir mais rapidamente novamente, a proporção de metano contendo 13C começou a cair. Alguns pesquisadores acreditam que isso sugere que grande parte do aumento nos últimos 15 anos pode ser devido a fontes microbianas, em vez da extração de combustíveis fósseis. Clique na imagem para saber mais sobre essa interessante abordagem científica.
top of page

CARBON CREDIT MARKETS
« … car rien ne se crée, ni dans les opérations de l’art, ni dans celles de la nature, et l’on peut poser en principe que, dans toute opération, il y a une égale quantité de matière avant et après l’opération ; que la qualité et la quantité des principes est la même, et qu’il n’y a que des changements, des modifications. »
Antoine-Laurent De Lavoisier 1789, Traité élémentaire de chimie.
bottom of page