Dilema.
A International Seabed Authority, uma organização observadora das Nações Unidas com 168 membros que regula a mineração em águas profundas internacionais, permitirá que as empresas comecem a explorar o fundo do oceano em busca de metais usados para fabricar baterias de veículos elétricos no próximo ano. Clique aqui para ver uma interessante animação do YouTube, narrada pelo professor do MIT Thomas Peacock demonstrando como um veículo coletor lançado de um navio durante a mineração em alto mar operaria 4 mil metros abaixo do nível do mar para coletar nódulos polimetálicos contendo minerais essenciais, como cobalto, níquel, manganês . A propósito, uma famosa empresa de diamantes já minera o fundo do mar africano. "Na costa da Namíbia, uma colheita de diamantes subaquáticos" é o nome de um pequeno documentário da agência de notícias francesa AFP.
Essas operações acontecem, apesar das amplas preocupações com o impacto ambiental da mineração em águas profundas. Aqui está um vídeo do YouTube mais longo e completo da alemã Deutsche Welle intitulado "A mineração em alto mar nos salvará das mudanças climáticas ?" Além disso, houve um apelo recente de países como Chile, Costa Rica, Fiji, Palau e até mesmo França para uma moratória na mineração oceânica até que haja um melhor entendimento das consequências ambientais dessas operações. Clique aqui para um artigo da Bloomberg discutindo esse movimento de moratória.
A International Seabed Authority (ISA), por sua vez, está elaborando uma regulamentação final para a mineração em alto mar. Clique na imagem abaixo para navegar no site da ISA.
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