A eletrólise é uma parte fundamental do custo do hidrogênio verde e um alvo para inovação. Pesquisadores da Coreia do Sul, do Korea Institute of Science and Technology, criaram um novo tipo de membrana que pode ser a inovação que faltava para viabilizar a eletrólise da água usando energias renováveis, para produção mais acessível do tão esperado hidrogênio verde. O maior empecilho à viabilização comercial dessas células, ou reatores, está em uma membrana que permite a passagem dos núcleos de hidrogênio: elas são caras porque usam o metal nobre platina nos eletrodos e titânio na placa de separação. A equipe obteve uma alta condutividade iônica e elevada durabilidade do material, sendo que o protótipo apresentou uma durabilidade de mais de 1.000 horas de operação e atingiu um novo recorde de desempenho de uma unidade de eletrólise de água. Isso é cerca de seis vezes mais do que o desempenho dos materiais existentes e cerca de 1,2 vez o da cara tecnologia atual (platina e titânio). Outro fator relevante é que a membrana também pode funcionar ao reverso, operando no interior das células a combustível, que pegam o hidrogênio e produzem eletricidade, de forma igualmente limpa. Clique na imagem para saber mais sobre o trabalho "High-performance anion exchange membrane water electrolyzers with a current density of 7.68 A cm-2 and durability of 1000 h".
KIST: Electrolysis is a key part of the cost of green hydrogen, and a target for innovation