Pesquisa científica.
As medições em toda a bacia amazônica - Projeto Rios Voadores - que resultou no relatório de avaliação científica "O Futuro Clima da Amazônia" do Prof. Antonio Donato Nobre.
Ou as centenas de sensores para monitorar as porcentagens significativas de H2 natural vindo do subsolo, instalados na bacia do rio São Francisco, Brasil por uma empresa de energia francesa.
E agora ouvimos mais sobre os estudos de "Enriquecimento de CO2 ao Ar Livre", Free Air CO2 Enrichment. Ou simplesmente FACE, técnica desenvolvida pelo Brookhaven National Laboratory nos Estados Unidos, para uso na agricultura, modificando o ambiente ao redor das plantas em crescimento de forma a replicar diferentes níveis de concentração atmosférica de CO2.
Dois interessantes projetos FACE em andamento, buscando entender a resposta às mudanças climáticas. Um envolvendo hortaliças e videiras na Alemanha e a outro no Brasil, na maior floresta tropical do mundo, a Amazônia.
Na Alemanha, cientistas de vários institutos parceiros trabalham na Hochschule Geisenheim University examinando os efeitos do aumento da concentração de CO2, sob diferentes níveis de abastecimento de água, no cultivo e qualidade das videiras Riesling e Cabernet Sauvignon e vegetais como espinafres, rabanetes e pepinos. O impacto nos solos, fisiologia, produção e interações entre plantas e pragas também está sendo monitorado. Clique aqui para ler mais e ver algumas fotos.
No Brasil, liderado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e em parceria com a UNICAMP, FAPESP e FINEP, entre outros, incluindo o governo britânico, um projeto usando a mesma técnica FACE para avaliar com mais precisão a capacidade da floresta amazônica em sequestrar CO2. Situada 70 km ao norte de Manaus, a infra-estrutura de monitoramento é composta por um complexo de seis anéis de torres, sendo 3 de tratamento, com atmosfera enriquecida, pulverizarão uma névoa de CO2 no ar, e os outros 3 anéis são controle, com aspersão do ar ambiente, ou seja, sem aumentar a concentração atmosférica de CO2. Tudo deve estar totalmente operacional em meados de 2024, e integrado a modelos computacionais de vegetação desde o início do experimento, para formular hipóteses e depois usar dados de campo para melhor parametrizar e avaliar as projeções derivadas desses modelos.
Clique na imagem abaixo para navegar no portal desse important projeto.
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