Se o estudo da International Chamber of Commerce (ICC) em parceria com a WayCarbon estiver correto, o Brasil poderá ter receitas de US$ 100 bilhões com créditos de carbono, até 2030. O mesmo trabalho aponta ainda que o país tem potencial para suprir de 5% a 37,5% da demanda global do mercado voluntário e de 2% a 22% da demanda global do mercado regulado no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU). Dividido por setor, o estudo projeta o seguinte potencial de receita via crédito de carbono:
i – Agropecuária entre 10 e 90 Milhões tCO2e (até US$ 9 bi em cenário otimista);
ii – Florestas entre 71 e 660 Milhões tCO2e (até US$ 66 bi em cenário otimista) ;
iii – Energia entre 27 e 250 Milhões tCO2e (até US$ 25 bi em cenário otimista).
A discussão, que já permeia as pautas de conselhos e administrações de várias organizações públicas, privadas e do terceiro setor, certamente ganhará mais força entre os dias 1º e 12 de novembro, em Glasgow, Escócia, durante a COP26 – Conferência sobre Mudanças Climáticas da ONU.
Clique na imagem para saber mais.