A demanda pelos metais necessários na transição energética, para uma economia menos intensiva em carbono, aumentará significativamente nas próximas décadas.
Segunda a FitchRatings, em termos de oferta, a resposta das mineradoras dependerá das tecnologias desenvolvidas, das políticas governamentais e do comportamento dos investidores. Por outro lado, internamente dependerá da força operacional de cada uma, das carteiras de reservas minerais e da alocação eficiente de capital.
Comparativamente à economia "tradicional", baseada em petróleo, gás, carvão, as novas formas de produção de energia requerem mais minerais como cobre, níquel, cobalto, lítio, alumínio. Um veículo elétrico médio (EV) alimentado por uma bateria de níquel, manganês e cobalto (NMC) precisa de 4x mais cobre e 30x mais níquel do que um veículo com motor de combustão interna (ICE), e sua carroceria contém 40% mais alumínio. Um megawatt (MW) de eletricidade solar e eólica offshore requer, em média, 12 vezes mais metais do que a geração de carvão e gás.
O desafio das minaradoras não se limita a entregar volumes crescentes, mas de manter simultaneamente a qualidade de seus próprios padrões ESG.
Clique abaixo para acessar o relatório da FitchRatings “Energy Transition Means More Metals” e ver com mais detalhes como:
BHP e a Rio Tinto reorganizando seus portfólios
Anglo American, com perfil financeiro conservador e melhor posicionado-se quanto aos combustíveis fósseis
Zijin Mining ampliando seus ativos de carbonato de lítio, de cobre e outras minas na China e no exterior
dentre outros.
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