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São Paulo: 470 anos e a primeira usina fotovoltaica flutuante na represa Billings.

Hoje é quinta-feira, 25 de janeiro de 2024.

Aniversário de 470 anos da cidade de São Paulo, Brasil.

Trata-se de região metropolitana ondem moram mais de 20,7 milhões de pessoas. Ou seja, uma população maior do que 70% dos países do mundo, segundo dados das Nações Unidas.

Por exemplo, mais do que Chile, Holanda, Suécia, Portugal, Emirados Árabes Unidos, Nova Zelândia e outros 150+ países.

Pois na semana passada, na represa Billings na cidade de São Paulo, foi iniciada a implantação da Usina Fotovoltaica Flutuante - UFF Araucária. 10,5 mil placas em painéis fotovoltaicos sobre a lâmina d’água, instalados sobre flutuadores de polietileno de alta densidade, com capacidade para produzir até 10 GWh por ano. Isso equivalente ao consumo de 4 mil residências. Como referência, metade dos 5.570 municípios brasileiros têm até 10 mil habitantes e a média de moradores por domicílio é de 2,79 (Censo 2022).

Vale lembrar que há pouco tempo o programa Desenvolve São Paulo fomentou a 1a. usina solar flutuante da América Latina instalada numa cava exaurida de mineração de areia.

Voltando á planta UFF Araucária na represa Billings, cuja conclusão está prevista para o final de 2025, será a maior do país a operar comercialmente na modalidade Geração Distribuída, com geradores localizados próximos aos centros de consumo. A produção da planta será abatida do consumo de energia elétrica dos clientes da usina, por meio de compensação nas contas de luz.

"É um exemplo que veio para ficar", segundo o governador Tarcísio de Freitas. Clique na imagem abaixo para saber mais e aqui para várias fotos no Flickr.

Será que assim como o G20 ou o G7, que congregam países ricos para tratar de assuntos em comum, também as maiores cidades do mundo teriam um fórum para trocar experiências, especialmente em questões de sustentabilidade e economia circular?

Tóquio (no Japão), Delhi (na Índia), Shangai (na China), Dhaka (em Bangladesh), São Paulo (no Brasil), Cidade do México, Cairo (no Egito), Pequim (na China) e Mumbai (na Índia), por exemplo.

O ponto aqui é que no final das contas, não seria a mesma coisa atender 900 mil habitantes numa cidade em um país desenvolvido, em comparação com essas dezenas de milhões de pessoas concentradas em enormes agregados metropolitanos, a maioria em países em desenvolvimento.

Já pensou? Quem sabe até exista um "G10 Cidades", apesar de nunca termos ouvido nada a respeito.

Certamente há experiências e soluções que poderiam ajudar ainda mais gente mundo afora caso fossem melhor divulgadas.

Apesar de cada vez mais nos depararmos com soluções que "encantam", não há mágica num mundo com 8 bilhões de habitantes.

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