19 de mai de 20232 min

3 estratégias climáticas para o G7. E para o mundo todo. "Fossil fuels", Climate Club, preço do CO2.

Hoje, 19 de maio, começa mais um encontro de 3 dias do G7 . Além dos membros fixos - Japão, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália (União Europeia) - foram convidados mais 8 países: Brasil, Índia, Indonésia, República da Coreia, Austrália, Vietnam, Comores e Cook Islands

(Sobre Japão, nos próximos dias falaremos do conteúdo da reunião de 10 de maio "1st Tracking Working Group of Article 6 Implementation Partnership", liderada pelo Ministério do Meio Ambiente do Japão e da qual Carbon Credit Markets faz parte)

Mas agora vale examinar os comentários do Prof. Dr. Edward B. Barbier do Depto. de Economia da Colorado State University postados na última terça-feira na Nature. São propostos 3 pilares estratégicos para o G7:

  • Remover as distorções de mercado que favorecem os combustíveis fósseis

  • Promover uma versão mais inclusiva do Climate Club

  • Ajudar na descarbonização das economias em desenvolvimento

As energias renováveis ​​precisariam de mais atenção pelo G7, já que permanecem as distorções que favorecem os combustíveis fósseis, como incentivos para produção, benefícios fiscais e subsídios. Ou seja, perda de receita fiscal, sem falar nos impactos ambientais e na saúde das pessoas.

A taxação de bens com base em suas emissões de carbono incorporado também está sendo considerada. Focando inicialmente em indústrias como cimenteiras, químicas e siderúrgicas, e as protegendo da concorrência de países que não adotam iniciativas semelhantes.

Ou seja:

  • eliminar todos os subsídios relativos a combustíveis fósseis nos próximos 5 anos

  • introduzir mecanismos mais abrangentes de precificação de carbono

  • direcionar receitas para P&D e prioridades verdes

Sobre o Climate Club, propõe-se um preço mínimo do carbono para os participantes (e penalidades para os demais). Lembre-se aqui do nosso artigo do último Boxing Day, 26 de dezembro, "Chefe do FMI diz que preço do carbono de US$ 75/t é necessário até 2030" (US$ 75 para países de alta renda, US$ 50 média, US$ 25 baixa)

Por último, mas não menos importante, o G7 precisa ser claro e não atrasar sua assistência na descarbonização das economias em desenvolvimento.

Clique na imagem abaixo para ver o artigo, repleto de ótimas referências.

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